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O dicionário no Secundário: monolingue ou/e bilingue?
Inserido em 2013-11-21  |  Adicionar Comentário


Esta semana trazemos à discussão a utilização do dicionário na sala de aula por considerarmos que é uma ferramenta didática de grande importância na aprendizagem de qualquer língua.
No ensino secundário, a grande maioria dos nossos alunos e alunas continuam a utilizar dicionários bilingues, porque se sentem mais apoiados/as com a tradução direta do vocabulário ou porque é o dicionário que trazem consigo do 3º CEB. Mas, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

As novas Metas Curriculares de Inglês do 3º ciclo recomendam a utilização do dicionário monolingue já a partir do 8º ano. Será que os nossos alunos e alunas estão preparados para isso? Talvez não, mas cabe-nos ajudá-los/as nesta transição.
Até à data, era sugerida (na maioria das escolas) a aquisição de um dicionário monolingue a partir do 10º ano e tem sido esse o dicionário privilegiado em sala de aula. Com a introdução do teste de língua inglesa Key for Schools a utilização deste dicionário ganha ainda mais destaque.

No entanto, não nos podemos esquecer que nos Exames Nacionais e Provas de Equivalência à Frequência de Inglês os nossos alunos e alunas podem usar tanto dicionários monolingues como bilingues e por isso deverão estar habituados a utilizar ambos, pois é inquestionável que se complementam. 

É importante distinguir três momentos em que o uso dicionário tem uma importância acrescida:

• 1º momento – Auxiliar de leitura
- para descodificar o vocabulário do texto. A grande maioria dos dicionários monolingues apresentam frases exemplificativas que facilitam a compreensão do vocabulário, permitindo ao/à aluno/a encontrar a palavra pesquisada em vários contextos. É aqui que o/a aluno/a ganha mais autonomia na compreensão do texto sem recorrer ao/à docente.

 







 
• 2º momento – Alargamento do vocabulário
- para alargar o vocabulário e estruturas frásicas e assim evitar repetições. Normalmente as colocaçõesexpressões idiomáticas e phrasal verbs são listados por ordem alfabética depois das aceções principais da palavra;
- exploração dos sinónimos e antónimos.







• 3º momento – Auxiliar de escrita
- para desenvolver a escrita como auxílio das secções de gramática. Damos o exemplo das regências verbais, com as quais os/as alunos/as têm algumas dificuldades.





Achamos que nunca é demais apresentar à turma exercícios para trabalhar a ortografia, a acentuação, a pronúncia, a flexão das palavras e suas derivações e o uso de palavras em diferentes contextos.
Como tal, sugerimos uma ficha sobre colocações do Bridging...100 Worsheets, do Bridges 10.
 
Embora nem sempre seja fácil começarem a trabalhar com o dicionário monolingue esta é, sem dúvida, uma ferramenta fundamental que tentamos valorizar ao longo do nosso manual Bridges 10, do Practice Book e do Bridging...100 Worksheets

Contamos com as vossas sugestões metodológicas para enriquecer o Bridges 11.
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Começo desde cedo - no segundo ciclo - a promover a utilização de dicionários monolingues na sala de aula. Nos anos mais avançados, quando realizo atividades com dicionário, utilizo o Oxford Advanced Learners Dictionary e o Longman Dictionary of Contemporary English. Também muito útil - e utilizo com frequência, sobretudo nas atividades de vocabulário e de escrita - o Longman Essential Activator, o Longman Language Activator e o Oxford Thesaurus. Recomendo aos alunos o dicionário online da MacMillan.