Esta semana trazemos à discussão a utilização do dicionário na sala de aula por considerarmos que é uma ferramenta didática de grande importância na aprendizagem de qualquer língua.
No ensino secundário, a grande maioria dos nossos alunos e alunas continuam a utilizar dicionários bilingues, porque se sentem mais apoiados/as com a tradução direta do vocabulário ou porque é o dicionário que trazem consigo do 3º CEB. Mas, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
As novas Metas Curriculares de Inglês do 3º ciclo recomendam a utilização do dicionário monolingue já a partir do 8º ano. Será que os nossos alunos e alunas estão preparados para isso? Talvez não, mas cabe-nos ajudá-los/as nesta transição.
Até à data, era sugerida (na maioria das escolas) a aquisição de um dicionário monolingue a partir do 10º ano e tem sido esse o dicionário privilegiado em sala de aula. Com a introdução do teste de língua inglesa Key for Schools a utilização deste dicionário ganha ainda mais destaque.
Até à data, era sugerida (na maioria das escolas) a aquisição de um dicionário monolingue a partir do 10º ano e tem sido esse o dicionário privilegiado em sala de aula. Com a introdução do teste de língua inglesa Key for Schools a utilização deste dicionário ganha ainda mais destaque.
No entanto, não nos podemos esquecer que nos Exames Nacionais e Provas de Equivalência à Frequência de Inglês os nossos alunos e alunas podem usar tanto dicionários monolingues como bilingues e por isso deverão estar habituados a utilizar ambos, pois é inquestionável que se complementam.
É importante distinguir três momentos em que o uso dicionário tem uma importância acrescida:
• 1º momento – Auxiliar de leitura - para descodificar o vocabulário do texto. A grande maioria dos dicionários monolingues apresentam frases exemplificativas que facilitam a compreensão do vocabulário, permitindo ao/à aluno/a encontrar a palavra pesquisada em vários contextos. É aqui que o/a aluno/a ganha mais autonomia na compreensão do texto sem recorrer ao/à docente. |
• 2º momento – Alargamento do vocabulário - para alargar o vocabulário e estruturas frásicas e assim evitar repetições. Normalmente as colocações, expressões idiomáticas e phrasal verbs são listados por ordem alfabética depois das aceções principais da palavra; - exploração dos sinónimos e antónimos. |
• 3º momento – Auxiliar de escrita - para desenvolver a escrita como auxílio das secções de gramática. Damos o exemplo das regências verbais, com as quais os/as alunos/as têm algumas dificuldades. |
Achamos que nunca é demais apresentar à turma exercícios para trabalhar a ortografia, a acentuação, a pronúncia, a flexão das palavras e suas derivações e o uso de palavras em diferentes contextos.
Como tal, sugerimos uma ficha sobre colocações do Bridging...100 Worsheets, do Bridges 10.
Como tal, sugerimos uma ficha sobre colocações do Bridging...100 Worsheets, do Bridges 10.
Embora nem sempre seja fácil começarem a trabalhar com o dicionário monolingue esta é, sem dúvida, uma ferramenta fundamental que tentamos valorizar ao longo do nosso manual Bridges 10, do Practice Book e do Bridging...100 Worksheets.
Contamos com as vossas sugestões metodológicas para enriquecer o Bridges 11.
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Dicionários
| Autor: Joana de Sousa
Começo desde cedo - no segundo ciclo - a promover a utilização de dicionários monolingues na sala de aula. Nos anos mais avançados, quando realizo atividades com dicionário, utilizo o Oxford Advanced Learners Dictionary e o Longman Dictionary of Contemporary English. Também muito útil - e utilizo com frequência, sobretudo nas atividades de vocabulário e de escrita - o Longman Essential Activator, o Longman Language Activator e o Oxford Thesaurus. Recomendo aos alunos o dicionário online da MacMillan.