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A filosofia em 2014 – publicações editadas em Portugal
Inserido em 2014-12-22  |  Adicionar Comentário
 
 
 
 
Os Métodos da Ética, de Henry Sidgwick, tradução de Pedro Galvão, edição Fundação Calouste Gulbenkian 

Esta obra é ainda de 2013, mas não queremos deixar de a assinalar, já que mereceu recentemente o prémio de tradução científica e técnica para a língua portuguesa atribuído pela FCT. Trata-se da tradução feita à 7.ª edição inglesa, datada de 1907. Nesta obra, que veio a ser muito influente e um dos pilares bibliográficos da ética contemporânea, Sidgwick fundamenta alguns dos principais pressupostos do utilitarismo. 


 
 
A Arte de Adiar, de John Perry, tradução de Jorge Lima, edição Sinais de Fogo

No original The Art of Procrastination (2012), John Perry discorre sobre o seu incontornável vício de adiar, de deixar para mais tarde o que deve ser feito agora. E vê nesse vício uma verdadeira arte de viver e de saber viver. Trata-se de «procrastinação estruturada», isto é, uma verdadeira arte de saber racionalizar esta falta de vontade para agir no momento certo. Saber como agir quando temos um trabalho para entregar num prazo apertado e nos apetece ouvir o «Start Me Up» dos Rolling Stones é ao que este pequeno livro tenta responder e dar luz para os procrastinadores.
John Perry é professor de filosofia na Universidade de Stanford e, a par com Ken Taylor, desenvolve um interessante projeto de filosofia na rádio que pode ser acompanhado aqui.

 
 
 
A Lei dos Povos e A Ideia de Razão Pública Revisitada, de John Rawls, tradução de Paulo Barcelos, Edições 70

Dois textos resultantes de conferências dadas por John Rawls nos anos 90 do século passado e que são complementares à sua abrangente Teoria da Justiça. 
 
Do prefácio:
“A ideia de razão pública é também parte integrante da Lei dos Povos que estende a ideia de contrato social à Sociedade dos Povos, e determina os princípios gerais que podem e devem ser aceites tanto pelas sociedades liberais como pelas não-liberais (mas decentes) como critério para regular a conduta nas suas relações mútuas. Por essa razão queria ter as duas obras publicadas no mesmo volume. Tomadas em conjunto, representam o culminar das minhas reflexões sobre como poderão cidadãos e povos razoáveis conviver em paz num mundo justo.”

 

Janelas para a Filosofia
, de Aires Almeida e Desidério Murcho, edição Gradiva

Desidério Murcho e Aires Almeida são dos mais produtivos autores na divulgação da filosofia em Portugal. Mesmo na reta final de 2014 publicaram esta introdução à filosofia, que, mais do que uma exposição dos principais problemas e argumentos da filosofia, pretende colocar o leitor perante um conjunto de janelas que se abrem para a infindável interrogação e descoberta filosófica. O livro cobre uma ampla variedade de problemas. 



 

 

Porque Não Existe o Mundo
, de Markus Gabriel, tradução de Pedro Garcia Rosado, edição Temas & Debates 

Neste livro escrito desafogadamente e com muito humor, o jovem, mas promissor, filósofo alemão desenvolve um fundamento para uma nova filosofia a que chama novo realismo, e que consiste em identificar um conteúdo de pensamento como um facto do mundo. O autor procura aplicar a sua filosofia a áreas como a filosofia da arte, da religião e da ciência. Para tal, faz um ataque às ideias construtivistas e ao pós-modernismo.  

 

 
 
Pseudociência, de David Marçal, edição Fundação Francisco Manuel dos Santos

Não se trata diretamente de um livro de filosofia, mas merece a atenção dos professores de filosofia. Isto porque o autor percorre muitas práticas que considera pseudocientíficas e prepara o leitor para a separação entre o que é próprio da ciência e o que não é, expondo com algum pormenor mas de forma acessível os processos e métodos com que se faz a ciência. David Marçal é doutorado em bioquímica.







O Livro da Filosofia - As Grandes Ideias de Todos os Tempos
, de vários autores, edição Marcador

Um guia especial sobre algumas das grandes ideias da filosofia. Funciona como uma pequena enciclopédia temática da filosofia e de algumas das suas correntes. Nesta obra podemos encontrar sínteses, incluindo inúmeros esquemas de filósofos centrais como Sócrates, Platão, Aristóteles, Kant ou Russell. Está concebido como um manual com guias de exploração dos textos, diagramas e sínteses das ideias mais complexas. Graficamente é atraente e funciona bem tanto para os mais leigos na filosofia como para os professores.
 
 
 
 
 
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