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Como pensar tudo isto com a lógica informal?
Inserido em 2014-04-04  |  Adicionar Comentário


Existem vários argumentos cuja aceitabilidade não depende só da forma que apresentam e que são bastante recorrentes em filosofia.

É importante dotar os alunos de ferramentas apropriadas para examinar esse tipo de argumentos filosóficos.

De que forma o nosso manual concretiza esse objetivo? 

1. Contempla vários argumentos não dedutivos, tais como argumentos indutivos (generalizações e previsões), argumentos por analogia e argumentos de autoridade, bem como critérios a ter em conta para os avaliar corretamente. 
Veja um exemplo do que falamos.

2. Além disso, expomos vários tipos de falácias informais que os alunos devem ser capazes de reconhecer, pois surgem nas mais diversas situações do quotidiano, como a petição de princípio, o falso dilema, o apelo à ignorância, o ataque pessoal, a derrapagem, o boneco de palha, etc. Na explicação destes argumentos e falácias recorremos sempre a exemplos intuitivos e claros, para que os alunos rapidamente reconheçam se estão perante um bom argumento ou não. Clique aqui para ver duas páginas sobre falácias.

3. Nos elementos informais da argumentação é igualmente importante ter em consideração o auditório ao qual o discurso argumentativo se dirige. Por isso, abordamos cuidadosamente os elementos da retórica tal como é entendida por Aristóteles, nomeadamente as técnicas de persuasão conhecidas por “ethos” (aspetos relativos ao carácter do orador que podem reforçar a sua credibilidade), “pathos” (emoções do auditório que favorecem a aceitação das teses do orador) e “logos” (aspetos relativos à argumentação propriamente dita). Também neste caso recorremos a exemplos de discursos nos quais estes elementos se podem aplicar facilmente.

4. Vale a pena realçar que iniciamos este capítulo (bem como os restantes deste manual) com experiências de pensamento que colocam os alunos, por antecipação, em contacto com o que irá ser desenvolvido e discutido nas páginas seguintes. Os critérios que orientaram a escolha destas situações foram:

• todas elas definem um problema filosófico;

• todas elas o fazem de forma rigorosa e clara;

• todas elas o fazem de forma atrativa.

Por exemplo, antes de tratarmos dos argumentos informais, apresentamos uma curiosa história – “O meterologista circular”, do livro Platão e um Ornitorrinco entram num bar…, na qual está presente uma petição de princípio muito clara. São exemplos como este que despertam a curiosidade dos alunos e os incitam a aprender mais.

Adaptabilidade de conteúdo 

Quer pelos exemplos e pelas estratégias que escolhemos para a lógica informal, quer pelo facto de o texto ser rigoroso e simultaneamente acessível aos alunos, pensamos que este capítulo é adaptável a diversos contextos de ensino, tanto em turmas com alunos com maior capacidade de reflexão e aprendizagem, como naquelas em que os alunos revelam mais dificuldades. 

Para além da sala de aula

Com este capítulo, pretendemos que os alunos sejam bem preparados para as avaliações e o exame, mas também que consigam estender as aprendizagens para além do estritamente filosófico e aplicá-las no seu quotidiano, adquirindo progressivamente um pensamento mais autónomo e crítico.
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